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Moradores de Bebedouro denunciam perturbação constante e clamam por ações das autoridades.

Um dos principais pontos de conflito é uma distribuidora de bebidas.

Moradores de Bebedouro denunciam perturbação constante e clamam por ações das autoridades.
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Moradores de Bebedouro denunciam perturbação constante e clamam por ações das autoridade

 

Linhares (ES) – Moradores do distrito de Bebedouro, em Linhares, estão denunciando uma situação considerada insustentável provocada pelo barulho excessivo e atividades irregulares na principal avenida do bairro, a Benevenuto Zorzanelli, nas proximidades do SAAE.

 

Segundo os relatos, o som alto de carros e caixas de som tem causado perturbação frequente ao sossego da comunidade, especialmente durante a madrugada. Os moradores alegam que enfrentam dificuldades para descansar, assistir televisão ou dormir devido ao volume alto e à desordem generalizada. Além disso, acusam alguns comerciantes de bloquear o acesso às residências e utilizar vias públicas de forma indevida.

 

Apesar de denúncias constantes aos canais oficiais — como Polícia Militar (190), Disque-Denúncia (181) e Guarda Civil Municipal (153) — as respostas têm sido consideradas ineficazes. Mesmo quando há presença policial, o barulho retorna logo após a saída das viaturas.

 

Um dos principais pontos de conflito é uma distribuidora de bebidas. Segundo os moradores, o local concentra a maior parte das irregularidades, incluindo aglomerações, consumo de drogas, bebidas por menores de idade, ameaças a vizinhos e até o uso de muros e calçadas como sanitários.

 

Em um episódio recente, um comerciante identificado como Silvino Barbosa teria efetuado disparos de arma de fogo para intimidar moradores e concorrentes. Ele foi preso e liberado mediante fiança, mas, segundo os moradores, teria retornado às atividades.

 

A comunidade também relata medo, afirmando que moradores estariam sendo ameaçados de morte por tentar organizar um abaixo-assinado pedindo providências contra o comércio irregular e a poluição sonora. Além da perturbação constante, os moradores citam omissão de autoridades locais e afirmam ter procurado apoio junto à secretaria municipal de segurança, mas ainda sem soluções efetivas.

 

Entre as reivindicações feitas estão:

 

Fiscalização imediata e contínua nas áreas afetadas;

 

Apreensão de veículos e equipamentos de som em situação irregular;

 

Aplicação rigorosa das penalidades previstas na legislação municipal;

 

Reforço no patrulhamento noturno;

 

Atuação do Ministério Público e do Conselho Tutelar.

 

Os moradores ainda destacam a existência da Lei Municipal nº 4.291/2025, que trata da poluição sonora e prevê punições para estabelecimentos infratores, incluindo o fechamento de locais reincidentes.

 

Por fim, a comunidade afirma estar disposta a apresentar provas, vídeos, áudios e testemunhos para reforçar a gravidade da situação e cobrar ações concretas do poder público.

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