A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Marilândia, deflagrou, na manhã do último sábado (15), a ‘Operação 40 Graus’, visando ao cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos contra integrantes de um grupo criminoso atuante no tráfico de entorpecentes e na lavagem de capitais. A ação resultou na prisão de quatro indivíduos da mesma família e no sequestro de veículos e imóveis avaliados em mais de R$ 260.000,00.

A operação contou com apoio das Delegacias de Polícia de Colatina e de Governador Lindenberg, além do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (BMES). No total, foram cumpridos quatro mandados judiciais, sendo presos três irmãos, de 29, 32 e 35 anos, e uma mulher de 20 anos, esposa do investigado de 29 anos.

No primeiro endereço, situado no Conjunto Habitacional Honório Passamani, as equipes realizaram o cerco ao imóvel e efetuaram a prisão do casal. Durante as buscas, foram apreendidos uma bucha de maconha, seis aparelhos celulares, dois dichavadores e a quantia de R$ 8.800,00 em espécie.

Em outro imóvel, na mesma localidade, dois homens foram presos em cumprimento aos mandados de prisão. No local, nada de ilícito foi localizado.

Também foram cumpridas ordens judiciais de sequestro de bens vinculados à associação criminosa, incluindo um veículo Honda Civic e uma motocicleta Honda XRE, cujos valores ultrapassam R$ 260.000,00, além de imóveis relacionados ao grupo.

Na manhã desta segunda-feira (17), durante diligências no bairro, o quarto irmão investigado, de 27 anos, foi localizado e preso em via pública, em cumprimento ao mandado de prisão. Ele não havia sido encontrado durante a fase inicial da operação, realizada no sábado.

“As informações indicam que os investigados integram a associação criminosa responsável pela maior distribuição de drogas no município e em cidades vizinhas. Os líderes vinham acumulando patrimônio oriundo da atividade ilícita ao longo dos últimos anos”, o titular da Delegacia de Marilândia, delegado Leonardo Ávila de Paschoal.

Após os procedimentos de praxe, os conduzidos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.